Caído em desgraça no século 25, um ex-jogador de futebol americano viajou até à nossa época em busca de fama e fortuna, usando para isso tecnologia roubada e o seu conhecimento de acontecimentos históricos futuros. Apesar desta premissa pouco heroica, o Gladiador Dourado foi um ilustre membro da Liga da Justiça Internacional, tendo inclusivamente liderado a sua encarnação mais recente.
Nome original da personagem: Booster Gold
Primeira aparição: Booster Gold #1 (fevereiro de 1986)
Criador: Dan Jurgens
Licenciadora: Detective Comics (DC)
Identidade civil: Michael Jon Carter
Local de nascimento: Gotham City (século 25)
Parentes conhecidos: Jonar Carter (pai), Ellen Carter (mãe falecida), Michelle Carter (irmã gémea), Rip Hunter (filho) e Rani (filha adotiva).
Afiliação: Ex-membro da Liga da Justiça Internacional, dos Mestres do Tempo, do Conglomerado e da Corporação Gladiador Dourado.
Base de operações: Metrópolis (século 21)
Armas, poderes e habilidades: Destituído de superpoderes genuínos, as habilidades aparentemente meta-humanas do Gladiador Dourado provêm do equipamento que ele surripiou de um museu no futuro. Entre os vários apetrechos que compõem a sua parafernália, destacam-se:
- um anel de voo da Legião dos Super-Heróis do século 31 (que ele, graças à sua poderosa força de vontade e num feito ao alcance de poucos, consegue controlar à distância);
- um visor especial que lhe confere visão infravermelha e telescópica, mas também lhe amplifica a audição;
- um par de braceletes que, além de lhe permitirem disparar rajadas energéticas de intensidade variável, funcionam igualmente como comando integrado e fonte de alimentação do seu traje;
- um traje especial (cuja versão primitiva incluía uma capa) que, entre outras coisas, lhe amplifica as suas capacidades físicas e lhe assegura proteção corporal por via da projeção de um campo de força. O qual , por sua vez, pode também absorver e ejetar massa, tanto na sua forma original como sob a forma de uma amálgama;
- circuitos integrados de deslocamento temporal: em tempos dependente de uma esfera cronal para viajar no tempo, na sua mais recente encarnação saída de Os Novos 52!, o Gladiador Dourado já demonstrou ser capaz de o fazer de forma autónoma. Facto que deriva de uma atualização feita pelo seu filho aos circuitos internos do seu traje. Dessa forma o herói consegue agora não só deslocar-se com maior segurança no fluxo cronológico, como também detetar e reparar quaisquer anomalias no mesmo.
A estes formidáveis recursos tecnológicos somam-se ainda a sua capacidade atlética, o seu vasto conhecimento historiográfico e o envelhecimento celular retardado resultante da infeção cronal que tempos atrás o acometeu.
- um anel de voo da Legião dos Super-Heróis do século 31 (que ele, graças à sua poderosa força de vontade e num feito ao alcance de poucos, consegue controlar à distância);
- um visor especial que lhe confere visão infravermelha e telescópica, mas também lhe amplifica a audição;
- um par de braceletes que, além de lhe permitirem disparar rajadas energéticas de intensidade variável, funcionam igualmente como comando integrado e fonte de alimentação do seu traje;
- um traje especial (cuja versão primitiva incluía uma capa) que, entre outras coisas, lhe amplifica as suas capacidades físicas e lhe assegura proteção corporal por via da projeção de um campo de força. O qual , por sua vez, pode também absorver e ejetar massa, tanto na sua forma original como sob a forma de uma amálgama;
- circuitos integrados de deslocamento temporal: em tempos dependente de uma esfera cronal para viajar no tempo, na sua mais recente encarnação saída de Os Novos 52!, o Gladiador Dourado já demonstrou ser capaz de o fazer de forma autónoma. Facto que deriva de uma atualização feita pelo seu filho aos circuitos internos do seu traje. Dessa forma o herói consegue agora não só deslocar-se com maior segurança no fluxo cronológico, como também detetar e reparar quaisquer anomalias no mesmo.
A estes formidáveis recursos tecnológicos somam-se ainda a sua capacidade atlética, o seu vasto conhecimento historiográfico e o envelhecimento celular retardado resultante da infeção cronal que tempos atrás o acometeu.
Mesmo sem superpoderes, o Gladiador Dourado é um adversário de peso. |
Histórico de publicação: Com a particularidade de ter sido a primeira personagem de relevo introduzida na renovada cronologia da DC após Crise nas Infinitas Terras (mais informação sobre aquela que é considerada a mãe de todas as sagas em http://bdmarveldc.blogspot.pt/2014/10/do-fundo-do-bau-crise-nas-infinitas.html), o Gladiador Dourado fez a sua resplandecente estreia no primeiro número do seu próprio título, Booster Gold, em fevereiro de 1986. No ano seguinte, tornou-se presença assídua nas histórias da Liga da Justiça que, sob a égide de Maxwell Lord, adquiriria pouco tempo depois âmbito internacional. Juntamente com outros heróis, como Besouro Azul (com quem formou uma das mais hilárias duplas da história da nona arte), Fogo, Gelo e Guy Gardner (outro dos lanternas verdes da Terra), o Gladiador Dourado fez parte da equipa até ao seu desmantelamento em 1996. Foi, de resto, ele um dos principais expoentes daquela que é, ainda hoje, considerada uma das mais divertidas - e polémicas - fases do mais emblemático coletivo heroico da Editora das Lendas.
A estreia do Gladiador Dourado em Booster Gold #1 (1986). |
Mais de uma década volvida, em 2007, foi anunciado o lançamento de uma nova série mensal estrelada pelo herói futurista. Inicialmente intitulada All-New Booster Gold, chegaria contudo às bancas simplesmente como Booster Gold. Na esteira dos eventos narrados na saga 52 (tópico para um futuro artigo), numa primeira fase as histórias foram coescritas por Geoff Johns e Jeff Katz, ficando a respetiva arte a cargo de ninguém menos do que o próprio criador da personagem, Dan Jurgens.
Na altura, o principal enfoque da série incidia sobre a natureza clandestina das excursões cronológicas levadas a cabo pelo Gladiador Dourado. Nela foram também incluídos importantes coadjuvantes, como Rip Hunter, Skeets e alguns antepassados do herói.
Ao cabo de uma dúzia de edições publicadas, a série viu partir a sua parelha de argumentistas, passando Dan Jurgens a acumular temporariamente as funções de escritor e desenhista. Cedendo entretanto lugar nas primeiras ao veterano Chuck Dixon.
Pertence a Dan Jurgens a "paternidade" do Gladiador Dourado. |
Em maio de 2010, Keith Giffen (autor da supramencionada polémica fase da Liga da Justiça Internacional) foi chamado a assumir Booster Gold. O título passaria, assim, a estar interligado com a minissérie então em curso, Justice League: Generation Lost. Nela, o Gladiador Dourado uniria forças com os seus ex-companheiros de equipa Capitão Átomo, Fogo e Gelo para derrotar um ressuscitado Maxwell Lord. A partir de julho desse ano - e até fevereiro do seguinte - seria também um dos protagonistas- a par do Super-Homem e do Lanterna Verde - da minissérie Time Masters: Vanishing Point. Esta, por sua vez, constituiu um apenso da saga Return of Bruce Wayne, tendo como atrativos adicionais, por um lado, a reintrodução no Universo DC do Flash Reverso - um dos inimigos clássicos do Velocista Escarlate; por outro, o estabelecimento de uma base narrativa para o grande crossover da DC nesse ano: Flashpoint (preâmbulo para Os Novos 52! publicado no Brasil em 2012 pela Panini Comics).
O renovado visual do Gladiador Dourado em Os Novos 52! |
Biografia: Michael Jon Carter e a sua irmã gémea Michelle nasceram numa zona pobre e degradada da Gotham City do século 25. Mais precisamente no ano da graça de 2442. No dia do seu quarto aniversário, o pai de ambos, um jogador compulsivo atolado em dívidas, fugiu para parte incerta. Michael e Michelle foram, por isso, criados apenas pela sua dedicada mãe.
Atleta de exceção, no final da adolescência Michael conseguiu uma bolsa universitária devido à sua condição de jogador de futebol americano. Facto que lhe valeu a alcunha de Booster (dentre as traduções possíveis do termo, "propulsor" será porventura a mais adequada) e o levou a acalentar a esperança de futuramente vir a ser contratado por algum dos grande clubes nacionais. Entre outras coisas, isso permitir-lhe-ia financiar o tratamento médico de que a sua mãe - a braços com uma doença debilitante - necessitava mas que a sua família não tinha como custear.
Revelando ter herdado do pai a apetência pelo jogo, Michael envolveu-se num esquema de apostas ilegais e de resultados combinados, chegando mesmo a perder propositadamente algumas partidas. Foi, contudo, dessa forma que conseguiu reunir dinheiro suficiente para pagar o tratamento médico de que a sua mãe tanto precisava. No entanto, logo após a cura da sua progenitora, Michael foi preso sob a acusação de jogo ilegal e viciação de resultados. Um desgosto que partiu o coração da sua mãe e envergonhou a sua irmã.
Cumprida a pena de prisão, Michael saiu em liberdade e conseguiu um emprego como vigilante no Museu Espacial de Metrópolis, local onde viu pela primeira vez imagens e gravações dos principais heróis do século 20.Inspirado pelas suas aventuras e façanhas, resolveu dar num novo rumo à sua vida, tornando-se ele próprio um super-herói. Com esse objetivo em vista, roubou alguns artefactos expostos no museu (ver listagem completa na rubrica "Armas, poderes e habilidades"), além de um robô de segurança chamado Skeets ,que se tornaria daí em diante seu fiel serviçal. Assenhorou-se ainda de uma esfera cronal que usou para recuar no tempo até aos finais do século 20. Já no passado, adotou inicialmente o nome Goldstar. Depois, usou o seu conhecimento da história futura para salvar a vida do presidente dos EUA quando este foi alvo de uma tentativa de assassinato. Devido a uma confusão semântica, na cerimónia a que teve depois direito na Casa Branca, acabou por ser apresentado como Gladiador Dourado. Nome que ficou e que ele usaria doravante também como marca comercial.
Obcecado com autopromoção e lucro, o Gladiador Dourado não se limitou, com efeito, a empreender uma carreira heroica. Em paralelo a esta, lançou-se no mundo dos negócios fundando em Metrópolis uma corporação que se dedicava essencialmente à comercialização de merchandising inspirado no próprio Gladiador. Traços de personalidade que irritam solenemente alguns dos seus pares, com Batman à cabeça. Nada que tire, porém, o sono ao herói vindo do futuro, que não vê motivo para não juntar o útil ao agradável. Porque não há de, afinal, o combate ao crime ser uma atividade lucrativa?
Integrado nas fileiras da Liga da Justiça Internacional (LJI), o Gladiador Dourado logo estabeleceu uma forte amizade com o Besouro Azul. Ambos seriam, aliás, responsáveis por um extenso rol de embaraços e prejuízos causados à equipa então sob os auspícios de Maxwell Lord. A título exemplificativo, em determinada altura os dois estarolas consideraram perfeitamente razoável a ideia da construção de um casino numa ilha viva...
Cansado de não ser levado a sério pelos seus companheiros de equipa, o Gladiador Dourado abandonou temporariamente a LJI e formou o Conglomerado (espécie de sociedade de heróis de aluguer). Não tardaria, porém, a regressar, bem a tempo de enfrentar uma das mais poderosas ameaças com que a Liga alguma vez se deparara: Apocalypse. Foi ele, de resto, quem assim batizou o monstro que seria o verdugo do Super-Homem. Durante a batalha, o Gladiador Dourado teve o seu traje destruído por Apocalypse, quase morrendo às mãos da criatura.
Com maior ou menor destaque, o Gladiador Dourado participou em praticamente todas as sagas de maior envergadura produzidas pela DC na última década. Casos de, por ordem cronológica, Infinite Crisis (2005-06), 52 (2006-07), One Year Later (2007-08), Brightest Day (2010-11), Flashpoint (2011) e The New 52 (2011 até ao presente). Na renovada cronologia da DC saída desta última, ele surgiu como o improvável líder da nova encarnação da Liga da Justiça Internacional. Funções para as quais foi escolhido pela ONU e que levou muito a sério, empenhando-se em ser um herói digno desse nome.
Todavia, malgrado os esforços do Gladiador Dourado e o apoio manifestado por Batman à sua liderança, a nova LJI teve vida curta, sendo desmantelada após ter sido alvo de sucessivos ataques terroristas que vitimaram alguns dos seus membros.
Entretanto, uma versão futura do herói alertou-o para a catástrofe que resultará do romance entre o Super-Homem e a Mulher-Maravilha. Instantes depois de ter recebido este aviso, o Gladiador Dourado desapareceu sem deixar rasto. Recentemente, porém, reapareceu na Gotham City do século 19, persistindo o mistério em redor desse facto.
Legado: Desde a sua origem, diversas personagens proeminentes do Universo DC insinuaram que ao Gladiador Dourado estará reservado um destino muito mais grandioso do que ele imagina. Logo na saga Millennium (publicada originalmente nos EUA em 1988, e pela editora Abril no Brasil no ano seguinte), a Precursora revela ao Caçador de Marte que o Gladiador Dourado é um dos Escolhidos.Devendo, por isso, ser protegido a todo o custo. Quase um quarto de século depois, em 52, Rip Hunter afirma que o momento em que o Gladiador Dourado salvou o multiverso da destruição será recordado no futuro como a "aurora dourada" .
Mais tarde, na revitalizada série Booster Gold, o mesmo Rip Hunter refere-se ao legado heroico do Gladiador Dourado. É igualmente revelado que ele treinará o maior dos Mestres do Tempo, sendo simultaneamente o pai do próprio Rip.
Devido à complexa dinâmica das viagens através do fluxo cronológico, a versão futura do Gladiador Dourado - operando com a sua esposa a partir de uma época desconhecida - monitoriza atentamente a trajetória do seu eu passado, bem como a do seu filho, assegurando dessa forma que ambos cumprem os respetivos destinos manifestos. No entanto, em virtude de um fenómeno denominado "paradoxo de predestinação", o Gladiador Dourado do futuro demonstra ser um Mestre do Tempo mais experiente do que o seu descendente. É ainda sugerido que a sua empreitada consiste em "podar" as linhas temporais divergentes em cada um dos universos que compõem o multiverso, por forma a preservar a coerência e harmonia cronológicas.
Atleta de exceção, no final da adolescência Michael conseguiu uma bolsa universitária devido à sua condição de jogador de futebol americano. Facto que lhe valeu a alcunha de Booster (dentre as traduções possíveis do termo, "propulsor" será porventura a mais adequada) e o levou a acalentar a esperança de futuramente vir a ser contratado por algum dos grande clubes nacionais. Entre outras coisas, isso permitir-lhe-ia financiar o tratamento médico de que a sua mãe - a braços com uma doença debilitante - necessitava mas que a sua família não tinha como custear.
Revelando ter herdado do pai a apetência pelo jogo, Michael envolveu-se num esquema de apostas ilegais e de resultados combinados, chegando mesmo a perder propositadamente algumas partidas. Foi, contudo, dessa forma que conseguiu reunir dinheiro suficiente para pagar o tratamento médico de que a sua mãe tanto precisava. No entanto, logo após a cura da sua progenitora, Michael foi preso sob a acusação de jogo ilegal e viciação de resultados. Um desgosto que partiu o coração da sua mãe e envergonhou a sua irmã.
Cumprida a pena de prisão, Michael saiu em liberdade e conseguiu um emprego como vigilante no Museu Espacial de Metrópolis, local onde viu pela primeira vez imagens e gravações dos principais heróis do século 20.Inspirado pelas suas aventuras e façanhas, resolveu dar num novo rumo à sua vida, tornando-se ele próprio um super-herói. Com esse objetivo em vista, roubou alguns artefactos expostos no museu (ver listagem completa na rubrica "Armas, poderes e habilidades"), além de um robô de segurança chamado Skeets ,que se tornaria daí em diante seu fiel serviçal. Assenhorou-se ainda de uma esfera cronal que usou para recuar no tempo até aos finais do século 20. Já no passado, adotou inicialmente o nome Goldstar. Depois, usou o seu conhecimento da história futura para salvar a vida do presidente dos EUA quando este foi alvo de uma tentativa de assassinato. Devido a uma confusão semântica, na cerimónia a que teve depois direito na Casa Branca, acabou por ser apresentado como Gladiador Dourado. Nome que ficou e que ele usaria doravante também como marca comercial.
Obcecado com autopromoção e lucro, o Gladiador Dourado não se limitou, com efeito, a empreender uma carreira heroica. Em paralelo a esta, lançou-se no mundo dos negócios fundando em Metrópolis uma corporação que se dedicava essencialmente à comercialização de merchandising inspirado no próprio Gladiador. Traços de personalidade que irritam solenemente alguns dos seus pares, com Batman à cabeça. Nada que tire, porém, o sono ao herói vindo do futuro, que não vê motivo para não juntar o útil ao agradável. Porque não há de, afinal, o combate ao crime ser uma atividade lucrativa?
Integrado nas fileiras da Liga da Justiça Internacional (LJI), o Gladiador Dourado logo estabeleceu uma forte amizade com o Besouro Azul. Ambos seriam, aliás, responsáveis por um extenso rol de embaraços e prejuízos causados à equipa então sob os auspícios de Maxwell Lord. A título exemplificativo, em determinada altura os dois estarolas consideraram perfeitamente razoável a ideia da construção de um casino numa ilha viva...
Foto de família da Liga da Justiça Internacional. Em pé, da esquerda para a direita.: Capitão Átomo, Soviete Supremo, Batman, Caçador de Marte e Guy Gardner. Em baixo (pela mesma ordem): Maxwell Lord, Gladiador Dourado, Besouro Azul (com Oberon à frente), Senhor Milagre e Canário Negro. |
Com maior ou menor destaque, o Gladiador Dourado participou em praticamente todas as sagas de maior envergadura produzidas pela DC na última década. Casos de, por ordem cronológica, Infinite Crisis (2005-06), 52 (2006-07), One Year Later (2007-08), Brightest Day (2010-11), Flashpoint (2011) e The New 52 (2011 até ao presente). Na renovada cronologia da DC saída desta última, ele surgiu como o improvável líder da nova encarnação da Liga da Justiça Internacional. Funções para as quais foi escolhido pela ONU e que levou muito a sério, empenhando-se em ser um herói digno desse nome.
Todavia, malgrado os esforços do Gladiador Dourado e o apoio manifestado por Batman à sua liderança, a nova LJI teve vida curta, sendo desmantelada após ter sido alvo de sucessivos ataques terroristas que vitimaram alguns dos seus membros.
Entretanto, uma versão futura do herói alertou-o para a catástrofe que resultará do romance entre o Super-Homem e a Mulher-Maravilha. Instantes depois de ter recebido este aviso, o Gladiador Dourado desapareceu sem deixar rasto. Recentemente, porém, reapareceu na Gotham City do século 19, persistindo o mistério em redor desse facto.
Ação promocional falhada do Gladiador Dourado. |
Legado: Desde a sua origem, diversas personagens proeminentes do Universo DC insinuaram que ao Gladiador Dourado estará reservado um destino muito mais grandioso do que ele imagina. Logo na saga Millennium (publicada originalmente nos EUA em 1988, e pela editora Abril no Brasil no ano seguinte), a Precursora revela ao Caçador de Marte que o Gladiador Dourado é um dos Escolhidos.Devendo, por isso, ser protegido a todo o custo. Quase um quarto de século depois, em 52, Rip Hunter afirma que o momento em que o Gladiador Dourado salvou o multiverso da destruição será recordado no futuro como a "aurora dourada" .
Mais tarde, na revitalizada série Booster Gold, o mesmo Rip Hunter refere-se ao legado heroico do Gladiador Dourado. É igualmente revelado que ele treinará o maior dos Mestres do Tempo, sendo simultaneamente o pai do próprio Rip.
Devido à complexa dinâmica das viagens através do fluxo cronológico, a versão futura do Gladiador Dourado - operando com a sua esposa a partir de uma época desconhecida - monitoriza atentamente a trajetória do seu eu passado, bem como a do seu filho, assegurando dessa forma que ambos cumprem os respetivos destinos manifestos. No entanto, em virtude de um fenómeno denominado "paradoxo de predestinação", o Gladiador Dourado do futuro demonstra ser um Mestre do Tempo mais experiente do que o seu descendente. É ainda sugerido que a sua empreitada consiste em "podar" as linhas temporais divergentes em cada um dos universos que compõem o multiverso, por forma a preservar a coerência e harmonia cronológicas.
Um nómada cronológico cujo heroísmo reverbera pelas eras. |
Noutros media: Apesar de uma modesta 173ª posição na lista das 200 melhores personagens de sempre dos quadradinhos compilada pela revista Wizard, o Gladiador Dourado obteve um respeitável 59º lugar no Top 100 dos maiores super-heróis de todos os tempos organizado pelo site IGN. Fora da banda desenhada, a sua estreia ocorreu em 2006 quando integrou o elenco da Liga da Justiça que estrelou nesse ano a série animada Justice League Unlimited. Na esteira dessa sua participação, marcou posteriormente presença em episódios avulsos de mais um par de produções do género: Legion of Super-Heroes (2006) e Batman: the Brave and the Bold (2008-2011). A sua relevância em ambas foi, contudo, diminuta.
Ainda no pequeno ecrã, em 2011 o Gladiador Dourado participou no 18º episódio da 10ª temporada de Smallville, interpretado por Eric Martsolf. Numa adaptação bastante fiel ao conceito original, a personagem é retratada como um egocêntrico ávido de fama e glória proveniente do futuro, que viaja para a nossa época para se tornar uma celebridade. Razão pela qual ostenta os logotipos de vários patrocinadores no seu uniforme.
Em 2013, o canal SyFy encomendou à Berlanti Productions uma série real do Gladiador Dourado, ao estilo de Arrow e The Flash. Projeto que, até ao momento, continua na gaveta. O mesmo sucedendo com o filme baseado no herói cuja produção foi nesse mesmo ano anunciada por David S. Goyer (argumentista, entre outros, da mais recente trilogia do Cavaleiro das Trevas).
Ainda no pequeno ecrã, em 2011 o Gladiador Dourado participou no 18º episódio da 10ª temporada de Smallville, interpretado por Eric Martsolf. Numa adaptação bastante fiel ao conceito original, a personagem é retratada como um egocêntrico ávido de fama e glória proveniente do futuro, que viaja para a nossa época para se tornar uma celebridade. Razão pela qual ostenta os logotipos de vários patrocinadores no seu uniforme.
Em 2013, o canal SyFy encomendou à Berlanti Productions uma série real do Gladiador Dourado, ao estilo de Arrow e The Flash. Projeto que, até ao momento, continua na gaveta. O mesmo sucedendo com o filme baseado no herói cuja produção foi nesse mesmo ano anunciada por David S. Goyer (argumentista, entre outros, da mais recente trilogia do Cavaleiro das Trevas).
Eric Martsolf deu vida ao Gladiador Dourado em Smallville. |
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