27 abril 2017

HERÓIS EM AÇÃO: X-0 MANOWAR


  Com o ímpeto e a bravura de um guerreiro Visigodo nascido no campo de batalha, chegou aos nossos dias aos comandos de uma das mais poderosas armas da galáxia, que usa para defender um mundo que mal compreende. 
  Produto da imaginação de duas lendas vivas da 9ª Arte, X-0 Manowar é figura de proa do Universo Valiant e um fenómeno de sucesso por terras do Tio Sam. Continua a ser, porém, um ilustre desconhecido para boa parte do público lusófono.

Licenciadoras: Valiant Comics (1992-1996), Acclaim Comics (1997-1999) e Valiant Entertainment (desde 2012)
Criadores: Jim Shooter (história) e Bob Layton (arte conceitual)
Primeira aparição: X-0 Manowar nº1 (fevereiro de 1992)
Identidade civil: Aric de Dácia e Donovan Wylie (na versão da Acclaim Comics)
Local de nascimento: Dácia*, século IV d. C.
Parentes conhecidos: Rolf e Inga (pais, falecidos); Rei Alaric (tio, falecido); Deidre (ex-esposa, falecida); Saana (esposa) e Jhukka (filha ainda por nascer)
Base de operações: Móvel
Afiliações: Visigodos e Unidade **
Armas, poderes e habilidades: Como qualquer guerreiro da Antiguidade forjado por incontáveis pelejas, Aric maneja a espada com notável destreza e, muito por conta da sua robustez física, é um exímio lutador corpo a corpo. Habituado a comandar as hordas dácias no campo de batalha devido ao seu estatuto de herdeiro do trono, é um líder experimentado e um hábil estrategista. Sobrevém, no entanto, do seu exoesqueleto alienígena o seu formidável poderio bélico.
Segundo a lenda, milénios atrás a Shanhara (assim se chama a armadura de X-0 Manowar) terá crescido de uma planta mística estranha à flora de Loam, o planeta-metrópole do império galáctico da Vinha. Quando essa raça de aranhas humanoides (anteriormente designada Spider Aliens) foi escravizada por uma outra conhecida apenas como Tormenta, um dos seus representantes encontrou o traje e serviu-se do seu imenso poder de fogo para repelir sozinho a agressão contra o seu povo, tornando-se assim o seu campeão.
De origem e propósito ainda desconhecidos, a Shanhara é na verdade uma entidade senciente composta por uma amálgama de elementos orgânicos e de metais exóticos que estabelece uma relação simbiótica com o seu usuário. Cuja escolha não obedece, contudo, a critérios aleatórios. 
Antes de perecer, o hospedeiro original da Shanhara profetizou o advento de um escolhido digno de usá-la, e que guiaria Loam a uma era de prosperidade sem precedentes.
Na expectativa do cumprimento da profecia, ao longo dos séculos que seguiram os altos sacerdotes da Vinha - que haviam alçado a Shanhara ao estatuto de divindade - procuraram incessantemente por um substituto capaz de suportar o poder da armadura. Nenhum dos candidatos sobreviveu, porém, ao processo.
Foi, por isso, com um misto de estupefacção e ultraje que os clérigos da Vinha testemunharam a bem-sucedida comunhão da Shanhara com Aric, o humano que haviam abduzido anos antes e que vinham escravizando desde então.
Perante a incapacidade em compreender as razões que levaram o simbionte tecno-orgânico a escolher Aric como seu hospedeiro, o Conselho da Vinha teorizou que isso se deverá eventualmente ao facto de, salvo pelo seu primeiro usuário, os membros da sua espécie serem geneticamente incompatíveis com a entidade.
Aric e Shanhara partilham, de facto, uma relação singular; tão singular que é preservada mesmo quando os dois se encontram separados. No entanto, apesar de forte, o vínculo telepático entre ambos não é indestrutível. 
Num passado recente, Livewire, uma tecnopata ao serviço da Fundação Harbinger (organização secreta responsável pelo recrutamento de jovens dotados de poderes psiónicos, para salvaguarda da Humanidade), conseguiu sobrecarregar a conexão do traje a Aric, tornando-se depois sua usuária durante um curto período de tempo.

Aric e Shanhara: separação dolorosa.
Assim como a sua origem e propósito, suspeita-se que também a real amplitude do poder da Shanhara poderá ainda não ter sido totalmente revelada. A despeito disso, a vasta gama de recursos com que capacita o seu usuário é suficiente para fazer dela uma das armas mais temidas e poderosas da galáxia.
Desde logo porque, à superforça e ao teletransporte, somam-se a invulnerabilidade e o poder de voo. Como se isso não fosse suficientemente impressionante, o traje possibilita também a manipulação de vários tipos de energia. Seja sob a forma de rajadas concussivas seja através da projeção de construtos ou de campos de força. Dispondo ainda de lançadores de mísseis acoplados nos pulsos. Tudo somado, a Shanhara faz do seu usuário um exército de um homem só.
Qualquer idioma - terrestre ou extraterrestre - é instantaneamente traduzido pela armadura. Que pode ainda interagir com complexas formas de tecnologia ou fornecer telepaticamente vastas quantidades de informação ao seu usuário. 
Outra das mais extraordinárias valências da Shanhara consiste na sua capacidade de curar moléstias ou ferimentos potencialmente fatais para o seu hospedeiro ou para terceiros (certa vez, Aric usou-a para salvar a vida do seu melhor amigo).
Apesar das suas características singulares, a Shanhara não é um espécime único. Espalhadas pelo Universo, existe um número indeterminado de armaduras sencientes, ao serviço de múltiplas raças alienígenas. Devendo, por isso, a Humanidade estar grata por ter X-0 Manowar como seu padroeiro.

*Território geográfico situado na região dos Cárpatos que, na Antiguidade, serviu de lar aos dácios (tribo setentrional aparentada com os trácios) e que corresponde, grosso modo, à Roménia e à Moldávia atuais. Até à sua conquista pelos romanos, em 102 d. C., a Dácia era um reino independente que tinha em Sarmisegetuza a sua capital.
**Unity no original, é um coletivo heroico composto por alguns dos mais poderosos superseres da Valiant Comics, originalmente reunidos para defrontar X-0 Manowar que, mais tarde, seria admitido na equipa.

Máquina de guerra em ação.

Histórico de publicação: Duas lendas vivas da Nona Arte, Joe Shooter e Bob Layton* dividem entre si a "paternidade" de X-0 Manowar. Escritor veterano e multipremiado, o primeiro fez praticamente todo o seu percurso profissional ao serviço da Marvel Comics, onde, ao longo de quase uma década, desempenhou as funções de editor-chefe. Precisamente aquelas de que seria investido na Valiant Comics, projeto de que fora aliás um dos fundadores. Já o segundo tivera na sua passagem pelas histórias do Homem de Ferro, na viragem da década de 1980, um dos pontos mais altos da sua fulgurante carreira de escritor e ilustrador.
Foi, pois, da junção desses dois vibrantes talentos que nasceu uma personagem fadada ao sucesso, conforme o ratificam os milhares de edições vendidas e o sortido de comendas e nomeações que foi averbando, sobretudo desde o seu relançamento em 2012. Ano em que, outras distinções, a sua nova série periódica foi contemplada com o Diamond GEM Award para a melhor edição do ano acima dos 3 dólares. Feito tanto mais assinalável em se tratando de um título publicado por uma editora recém- refundada.


Jim Shooter (em cima) e Bob Layton,
os criadores de X-0 Manowar.
Mas puxemos atrás o filme dos acontecimentos. Recuemos exatamente duas décadas até chegarmos a 1992. Em fevereiro desse ano, X-0 Manowar fazia a sua estreia em X-0 Manowar nº1. Alguns dos conceitos apresentados nessa edição histórica haviam no entanto já sido inseridos por Jim Shooter em Magnus, the Robot Fighter. Além da Shanhara, também as Spider Aliens tinham marcado presença nas aventuras desse herói clássico outrora propriedade da Gold Key Comics, mas cujos direitos de licenciamento eram agora detidos pela Valiant.

O nascimento do guerreiro em X-0 Manowar nº1 ( Valiant Comics, 1992).
Com 69 números publicados, a primeira série de X-0 Manowar, a exemplo de vários outros títulos da neófita editora, fez furor entre os leitores que dela fizeram uma campeã de vendas no período que precedeu o seu cancelamento, em setembro de 1996. Circunstância ditada, note-se, não por um súbito declínio, mas sim pela intenção da Acclaim Entertainment (a nova dona da Valiant) de produzir jogos de vídeo baseados em super-heróis. Necessitando, para esse efeito, de torná-los mais adaptáveis a essas plataformas. Requisito que, por sua vez, motivou no ano seguinte o relançamento (reboot, para os mais versados na terminologia nerd) de diversas personagens. Começando, claro, por aquela que era uma das figuras de proa do Universo Valiant: X-0 Manowar. 
Sem surpresas, foi ele o escolhido para, em conjunto com o Homem de Ferro, coprotagonizar Iron Man and X-0 Manowar in Heavy Metal, jogo de vídeo lançado logo em 1996 pela Acclaim Entertainment. Mas que esteve longe de encher as medidas aos fãs e à crítica especializada, que o descreveu mesmo como "aborrecido" e "dececionante".
Nessa sua nova encarnação sob a chancela da Acclaim Comics, X-0 Manowar teve a sua origem recontada e ganhou novo alter ego. Aric de Dácia cedeu, assim, o lugar a Donovan Wylie (vide texto seguinte) na segunda série de X-0 Manowar. Que, apesar de ter nos consagrados Mark Waid e Brian Augustyn a sua equipa criativa, foi incapaz de reeditar o êxito da sua antecessora, acabando cancelada em 1998, ao fim de 21 números publicados.

O renascer de um mito em X-0 Manowar nº1 (Acclaim Comics, 1996).
Quatro anos depois, em 2002, seria a vez de a própria Acclaim cerrar portas em consequência das dificuldades de tesouraria da sua divisão de jogos eletrónicos. Game over para X-0 Manowar? Como em tantos outros casos, as notícias acerca da sua morte foram manifestamente exageradas.
Empurrado para o limbo editorial, X-0 Manowar teria de esperar até 2008 para dele ser finalmente resgatado. Agora sob os auspícios da Valiant Entertainment (a nova denominação da rediviva editora fundada por Jim Shooter e companhia), nesse ano foi dada à estampa X-0 Manowar: Birth, uma antologia de luxo que compilava os sete primeiros números da série original. Recolorida digitalmente, a coleção incluía ainda, como bónus, uma história inédita da autoria de Bob Layton.
O regresso à ribalta só se cumpriria quatro anos depois, em 2012, quando X-0 Manowar voltou a dispor de um título em nome próprio. Escrita por Robert Venditti e com arte de Cary Nord, a terceira série de X-0 Manowar, apesar do bom desempenho comercial, não escapou ao cancelamento ocorrido em meados do ano transato após um hiato de alguns meses na respetiva publicação.
Podem no entanto os fãs aquietar os espíritos porque a Valiant já confirmou entretanto a sua intenção de lançar uma quarta série de X-0 Manowar. Por ora sabe-se apenas que ela terá tramas a cargo de Matt Kindt. Preveem-se, por isso, novidades dentro dos próximos meses, inclusive no que à escolha do artista diz respeito.

De volta às origens em X-0 Manowar  nº1 (Valiant Entertainment, 2012).
*Perfil disponível em http://bdmarveldc.blogspot.pt/2016/07/eternos-bob-layton-1953.html

Guerra de armaduras.
Origens: Na versão canónica da sua história, introduzida pela Valiant Comics, Aric de Dácia era um bravo guerreiro Visigodo nascido em pleno campo de batalha, e para quem a paz nunca fora mais do que uma quimera. Sobrinho do Rei Alaric, era também o legítimo herdeiro do trono quando, no dealbar do século V d.C., o seu povo lutava para se libertar do domínio do Império Romano.
Após uma clamorosa derrota imposta pelo exército ocupante, os Visigodos bateram em retirada para o seu campo, apenas para descobrirem que, na sua ausência, muitas das suas mulheres e crianças haviam sido capturadas pelos Romanos. Entre os cativos encontravam-se Deidre e Inga, a esposa e a mãe de Aric. Que já havia perdido também o pai no decurso da escaramuça com os soldados imperiais.

O destino de Aric de Dácia estava escrito nas estrelas.
Na esperança de conseguirem resgatar os seus entes queridos, um grupo de guerreiros Visigodos chefiados por Aric planearam atacar nessa mesma noite o forte Romano onde eles se encontravam aprisionados. Foram, no entanto, surpreendidos por batedores da Vinha, uma brutal raça de esclavagistas alienígenas.
Levados para os confins do espaço sideral a bordo da nave-mãe da Vinha, Aric e os seus companheiros passaram os anos seguintes a trabalhar como escravos nos campos agrícolas existentes no seu interior.

Comandante Trill, um dos mais desapiedados membros da Vinha
 e inimigo figadal de X-0 Manowar.
Dono de uma vontade inquebrantável, Aric nunca desistiu de voltar para junto daqueles que amava e, quando a oportunidade se materializou, liderou uma rebelião contra os seus captores. Durante a qual invadiu um templo sagrado da Vinha, roubando a sua maior relíquia: Shanhara, uma armadura senciente que era também uma das mais poderosas armas da galáxia.  Aos comandos da qual conseguiu finalmente escapar da nave. A duras penas, no entanto, já que foi obrigado a deixar para trás os seus companheiros moribundos.
De volta à Terra, Aric ficou mortificado ao descobrir que, devido a um fenómeno de dilatação temporal induzido pela velocidade da luz a que se movia a nave da Vinha, haviam passado de facto 1600 anos desde a sua abdução.
Preso no século XXI, não foi fácil para Aric, mesmo com a ajuda da Shanhara, ajustar-se à realidade dos nossos dias. Ao cabo de muitas peripécias e alguns encontros - nem sempre amistosos -  com outros super-heróis do Universo Valiant, acabaria por assumir o controlo das Indústrias Orbe, uma poderosa multinacional secretamente fundada pela Vinha com o propósito de influenciar os destinos da Humanidade.

Um bárbaro à deriva na civilização.
Um homem fora do seu tempo, X-0 Manowar é desde então o campeão de um mundo que ainda mal compreende.
Problema que nunca afligiu Donovan Wylye, a sua contraparte introduzida pela Acclaim Comics. Um brilhante cientista militar, Wylie operava uma sofisticada armadura de combate apreendida pelo Governo americano aos nazis durante a II Guerra Mundial.
De origem desconhecida, o traje deste segundo X-0 Manowar pouco tinha a ver com o modelo original. Sendo descrito como um artefacto usado ao longo de diferentes épocas por uma miríade de guerreiros.Havendo, no entanto, um reverso da medalha.
Ao mesmo tempo que concedia enorme poder de fogo ao seu usuário, o traje drenava-lhe a energia vital, deteriorando-lhe o corpo e a mente. Outra diferença residia na natureza do vínculo estabelecido entre ambos. Em vez de uma conexão telepática, a nova armadura fundia-se ao sistema nervoso central do seu hospedeiro, não podendo ser removida sem que daí resultasse a sua morte. Contingência para a qual, malgrado os esforços envidados nesse sentido, Donovan Wylie nunca conseguiu solucionar.


Donovan Wylie estava refém da sua armadura.

Apontamentos:

*O Homem dos Mapas (Map Giver, um sósia quase perfeito de Elvis Presley) foi quem, na versão original da história de X-0 Manowar, usou uma lasca de osso para entalhar na palma da mão de Aric o mapa que o conduziu à Shanhara;
*Antiga escrava, Deidre reverenciava Lug, uma das principais divindades do panteão celta à qual Aric se converteu depois de desposá-la; 
*Em X-0 Manowar Yearbook (1995) foi explicitada a génese da inimizade jurada entre Gilad Anni-Padda - o herói imortal conhecido como Guerreiro Eterno (Eternal Warrior) - e Aric. Após ter sido salvo por este de uma cilada montada por saqueadores, Gilad retribuiu denunciando aos Romanos a localização do campo dos Visigodos. Em consequência do ataque que se seguiu, Deidre,, perdeu o bebé de Aric que carregava no ventre. O vil ato de traição de Gilad fez no entanto parte de uma conjura que provocou a queda do Império Romano e abriu caminho à entronização de Alaric, rei dos Dácios e tio de Aric.

Um guerreiro tão eterno como o ódio que lhe devota X-0 Manowar.

Noutros segmentos culturais: Resume-se por enquanto ao já mencionado Iron Man and X-0 Manowar in Heavy Metal - jogo eletrónico lançado pela Acclaim em 1996 - a presença do herói criado por Jim Shooter e Bob Layton em outras plataformas que não a banda desenhada.  Cenário que poderá, contudo, alterar-se significativamente num futuro próximo.
Numa entrevista recentemente concedida ao canal do YouTube Variant Comics, o atual presidente-executivo da Valiant Entertainment,  Dinesh Shamdasani, anunciou os planos da companhia para a criação do seu próprio Universo Estendido. O que, a concretizar-se, abrirá uma nova frente de combate na guerra mediática que vem sendo travada nos últimos anos pelas arquirrivais Marvel e DC.
Na esteira dessas declarações de Shamdasani, o New York Times adiantou entretanto que se encontram atualmente em curso negociações entre a Valiant e a DMG Entertainment, uma produtora cinematográfica de Los Angeles com forte implantação no mercado chinês e cuja filmografia inclui Iron Man 3.
Além de uma série de ação real baseada em Ninjak e de um filme de Bloodshot (duas das coqueluches da Valiant), estará também na calha uma longa-metragem estrelada por X-0 Manowar. 
Notícias que soarão certamente como música aos ouvidos dos fãs da Valiant, ansiosos por verem as suas personagens favoritas a ganharem vida no pequeno e grande ecrãs.

Metal pesado em defesa do Universo.

3 comentários:

  1. Parabéns!!!!! Excelente texto. É uma pena não ter sido editado no Brasil ou aqui esse Universo Valiant. Por acaso o Centurião Alfa é cópia/inspiração dele?

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    1. Salve, Everaldo. Sou-te muito grato pelas gentis palavras com que contemplas mais esta minha modesta produção literária. Importa esclarecer no entanto que, embora o meu texto seja omisso nesse ponto, a verdade é que X-0 Manowar já teve algumas das suas aventuras mais recentes editadas em Terras Tupiniquins pela HQ Maniacs (podes inteirar-te dos detalhes através do link abaixo). Quanto à possibilidade de o herói da Valiant ter de algum modo influenciado a conceção do Centurião Alfa, não tenho como confirmá-la ou desmenti-la, apesar dos vários pontos de contacto existentes entre ambas personagens, surgidas com apenas um intervalo de dois anos entre si. http://www.guiadosquadrinhos.com/capas/x-o-manowar/x-011118

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  2. É verdade. Já ouvi uns Ytubers falando de algo do UV no Brasil. E veja isso: https://en.wikipedia.org/wiki/Alpha_Centurion. Depois falam da Marvel.

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