15 abril 2019

HERÓIS EM AÇÃO: CAVALEIRO DA LUA


  Sob os sortilégios lunares, um fantasma de prata assombra os ímpios e vela pelos viajantes em jornadas noturnas. É essa a missão sagrada do Punho de Khonshu e do homem de alma multiplicada que a abraçou em busca de expiação para os seus pecados.

Denominação original: Moon Knight 
Licenciadora: Marvel Comics
Criadores: Doug Moench (história) e Don Perlin (arte conceitual)
Estreia: Werewolf  by Night nº32 (agosto de 1975)
Identidades civis: Marc Spector, Steven Grant e Jake Lockley 
Espécie: Humano
Local de nascimento: Chicago, Illinois 
Parentes conhecidos: Elias Spector (pai, falecido), mãe incógnita, Randall Spector (irmão, falecido) e Diatrice (filha)
Ocupação: Ex-pugilista, ex-militar, ex-agente governamental e ex-taxista, desdobra-se atualmente entre os seus compromissos de empresário, filantropo e vigilante urbano.
Base operacional: Mansão Spector (Long Island, Nova Iorque)
Afiliações: Ex-Fuzileiro Naval, ex-agente da CIA, ex-membro do Comité, dos Vingadores da Costa Oeste e dos Vingadores Secretos, colabora ocasionalmente com os Filhos da Meia-Noite (grupo de nove seres com ligações ao Oculto reunidos pelo Dr. Estranho para enfrentar ameaças sobrenaturais) com o seu recém-criado alter ego de Senhor Lua. A despeito da inquestionável lealdade para com os seus aliados, o Cavaleiro da Lua, mercê da sua peculiar psicologia, funciona sempre como um verso solto entre a comunidade heroica, mesmo quando trabalha em equipa.
Némesis: Raul Bushman
Poderes e parafernália: Devido às suas múltiplas personalidades, o Cavaleiro da Lua possui uma incrível resistência psíquica, o que diminui a eficácia dos ataques telepáticos de que possa ser alvo e o torna menos suscetível à hipnose. Possui, ademais, uma enorme tolerância à dor física, ao ponto de ignorar ferimentos potencialmente fatais apenas para poder prosseguir o combate em que está envolvido.
Os diferentes treinos a que foi sucessivamente sujeito como pugilista, fuzileiro e agente secreto tornaram Marc Spector exímio no combate corpo a corpo. Mestre em diversas artes marciais, a partir da síntese de todas elas desenvolveu um estilo de luta único e extremamente difícil de imitar. Uma das poucas pessoas capaz de o fazer é o Treinador, supervilão dotado da habilidade de mimetizar qualquer técnica de combate. Mas mesmo ele fica impressionado com a forma de lutar do Cavaleiro da Lua, que prefere receber um golpe a bloqueá-lo se isso lhe permitir contra-atacar o seu oponente ou lhe conferir alguma vantagem tática.
Do robusto inventário de recursos e habilidades do Cavaleiro da Luz fazem parte a investigação criminal, a estratégia militar, a furtividade e a proficiência com armas de fogo e de arremesso. Atleta de nível olímpico e especialista em explosivos, é também um excelente piloto capaz de manobrar com destreza os mais variados modelos de aeronaves. Não é, pois, por acaso, que elege o seu helicóptero em forma de meia-lua como transporte preferido nas suas missões de combate ao crime.
No período coincidente com a sua filiação nos Vingadores da Costa Oeste, o Cavaleiro da Lua adquiriu poderes sobrenaturais em consequência da sua possessão por Khonshu. Durante essa fase, o herói teve a sua força e reflexos ampliados em função das fases da Lua. Sob a Lua Cheia, por exemplo, os seus poderes atingiam o auge e conseguia erguer aproximadamente duas toneladas. Desenvolveu ainda uma forma de perceção extrassensorial que, além de ocasionais visões premonitórias, lhe permitia detetar entes sobrenaturais e com eles comunicar. Com o subsequente exorcismo de Khonshu, os superpoderes do Cavaleiro da Lua desapareceram como se nunca tivessem existido.
Graças à apreciável fortuna acumulada enquanto mercenário, Marc Spector adquiriu um arsenal de armas especiais, bem como todo o tipo de equipamento sofisticado essencial às suas atividades de vigilante urbano. Com destaque para a sua frota de veículos de temática lunar. Além do já mencionado helicóptero em forma de meia-lua, o Cruzado do Crescente tem ainda à disposição uma limusina blindada e um planador sugestivamente batizado de Asa de Anjo. Em comum, o facto de todos esses veículos serem autónomos e poderem ser operados remotamente.

O helicóptero em forma de meia-lua é o veículo mais icónico
 da frota utilizada pelo Cruzado do Crescente.
Originalmente, o Cavaleiro da Lua envergava um traje de kevlar, o qual substituiu por um fabricado de carbonadium, metal radioativo várias vezes mais resistente e flexível do que o aço. Dada a sua afinidade com armas de arremesso, tem nos dardos em forma de crescente a sua imagem de marca, embora também não dispense as boleadeiras e os bastões extensíveis com arpéus incorporados.
Notabilizado pelos seus métodos ultraviolentos - com assomos de sadismo - o Cavaleiro da Lua não hesita em mutilar ou até mesmo matar os seus adversários. Aos criminosos reincidentes, por exemplo, crava crescentes metálicos na testa, assinalando-os de forma indelével. Pior sorte teve Raul Bushman, o impiedoso mercenário africano responsável pela aparente morte de Marc Spector, que teve a face esfolada a sangue-frio pelo seu antigo associado.
Sem surpresa, no submundo de Nova Iorque o Cavaleiro da Lua tem reputação de maníaco, sendo profundamente temido tanto pelos delinquentes comuns como pelos criminosos fantasiados.

O Estigma do Crescente assinala os criminosos irrecuperáveis.

Vulnerabilidades: A mente fraturada de Marc Spector é o seu maior ponto fraco. Numa alucinante jornada na orla da insanidade, cada passo parece levá-lo para mais longe da razão. Apresentando-se Spector como uma espécie de tratado ambulante da loucura - palavra que, de resto, tem a sua raiz etimológica em "luna", termo latino para "lua" -, é-lhe cada vez mais difícil descortinar a linha que separa a realidade do delírio.
Inicialmente pensava-se que Marc Spector padeceria de esquizofrenia ou de um severo transtorno dissociativo de personalidade. Sendo agora claro que os múltiplos heterónimos por ele criados ao longo dos anos são uma consequência direta de ser o avatar de Khonshu. À divindade são atribuídas quatro facetas (tantas como as fases da Lua), obrigando, desse modo, Marc Spector a desenvolver personalidades capazes de refletir cada uma delas.
Em última análise, a mente de Spector foi "colonizada" por Khonshu e dessa circunstância sobreveio uma gradual diluição da sua identidade, na medida em que os seus alter egos adquirem por vezes vida própria sobrepondo-se ao seu verdadeiro eu.

Um herói multifacetado e em permanente crise de identidade.

Crescentes e eclipses

Criado pelo escritor Doug Moench e pelo artista Don Perlin para ser um vilão descartável da personagem-titular, o Cavaleiro da Lua fez a sua estreia em agosto de 1975, nas páginas de Werewolf by Night nº32. Numa história em duas partes, concluída na edição seguinte, o Lobisomem mediu forças com o misterioso mercenário contratado pelo Comité (sindicato do crime de Los Angeles) para capturá-lo. Ao descobrir as verdadeiras intenções dos seus empregadores (o Comité planeava usar o Lobisomem como arma), o Cavaleiro da Lua ajudou o seu alvo a escapar. 
Caído nas boas graças dos leitores, o Cavaleiro da Lua ressurgiria meses mais tarde na forma de uma aparição demoníaca, e novamente para enfrentar o Lobisomem. Também os editores da Marvel, em especial Marv Wolfman e Len Wein, simpatizaram com a personagem. Intuindo o seu potencial narrativo,  brindaram-no com a sua primeira aventura a solo em Marvel Spotlight nº28 (junho de 1976). A história, assinada por Doug Moench e Don Perlin, apresentou o Cavaleiro da Lua como um agente infiltrado no Comité para sabotar as nefastas atividades da organização.
Estava dado o mote para a participação do Cavaleiro da Lua nas histórias de alguns dos mais ilustres moradores da Casa das Ideias, como o Homem-Aranha ou o Incrível Hulk. Após vários anos a abrilhantar títulos alheios, em 1980 o Cavaleiro da Lua ganharia por fim uma série própria. Moon Knight revelaria o passado de Marc Spector como mercenário e introduziria aquele que seria o seu arqui-inimigo (e presumível carrasco): Raul Bushman. Sendo ainda sugerido que a suposta ressurreição de Spector não passara, afinal, de uma experiência de quase morte e que a visão de Khonshu fora fruto de uma alucinação.

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A estreia do Cavaleiro da Lua em Werewolf by Night nº32 (cima) e a capa
do primeiro número do seu título a solo.
A boa prestação comercial de Moon Knight levou a Marvel a incluía-lo na restrita lista de títulos disponibilizados apenas em lojas de banda desenhada. Ausente das bancas, as vendas da série caíram a pique até ao inevitável cancelamento. Com o último número a ser lançado em junho de 1984.
O resto da década de 1980 ficou marcado pela transferência do Cavaleiro da Lua para Marvel Fanfare e, depois, para West Coast Avengers, onde assentaria arraiais durante um longo período e sofreria profundas transformações. Até que, em 1989, lhe foi atribuída nova série própria, Marc Spector: Moon Knight. Mais duradoura do que a anterior, seria publicada até 1994 e daria azo ao lançamento de dois volumes especiais: Marc Spector: Moon Knight Special Edition nº1 e Moon Knight: Divided We Fall.
Seguiu-se um longo estio editorial, interrompido apenas em 1999. Ano em que foi lançada High Strangeness, nomeada para o Comics Buyer's Fan Guide na categoria de melhor minissérie.
Após novo interregno prolongado, desde 2006 que o Cavaleiro da Lua vem protagonizando consecutivas séries mensais, quase todas com existência abreviada pelas fracas vendas. Destaque para aquela que foi lançada em 2014, com a particularidade de cada edição ser escrita por um autor diferente, refletindo desse modo as múltiplas personalidades do herói. Reforçadas entretanto pelo Senhor Lua, um detetive janota criado por Marc Spector para colaborar com a polícia nova-iorquina.
Em janeiro de 2018, no contexto de Marvel Legacy, o mais recente reboot do Universo Marvel, o Cavaleiro da Lua voltou a ser contemplado com um título próprio. Com o arco de histórias inaugural a sair da pena de Max Bemis, também ele portador de um transtorno mental.
Crescentes e eclipses de uma carreira editorial influenciada não pelas fases da Lua, mas pelos voláteis humores do mercado de quadradinhos norte-americano.

Senhor Lua, o mais recente alter ego de Marc Spector.

O Punho de Khonshu 

Chicago serviu de berço a Marc Spector, o irreverente filho de um rabino judaico cuja família,  a meio da década de 1930, trocara a Checoslováquia pelos Estados Unidos para escapar ao antissemitismo que alastrava pela Europa. Apenas para descobrirem que, embora em menor escala, os judeus também eram discriminados em terras do Tio Sam.
Marc cresceu revoltado com esta realidade e não conseguia compreender por que motivo o pai não revidava contra aqueles que perseguiam o seu povo. Aos seus olhos, o pacifismo paterno mais não era do que uma expressão de covardia.
Mal atingiu a maturidade, Marc abraçou uma promissora carreira como pugilista. Após um par de anos a competir no campeonato de pesos-pesados, alistou-se nos Fuzileiro Navais. Treinado para executar operações especiais, os seus talentos não passaram despercebidos à CIA que o recrutou pouco tempo depois.
Ao serviço da CIA Marc trabalhou em conjunto com Randall Spector, seu irmão mais novo. Randall havia no entanto traído a agência e contrabandeava armas e outro material bélico. Quando a namorada de Marc descobriu o esquema, foi brutalmente assassinada por Randall. Em retaliação, Marc caçou o irmão que, aparentemente, sucumbiu à explosão de uma granada.
Após este incidente, Marc abandonou a CIA para se tornar um mercenário. Depressa ganhando reputação de fazer qualquer coisa a troco da quantia certa. Durante uma missão em África travou amizade com Jean-Paul DuChamp, um soldado da fortuna francês de quem se tornaria inseparável.
Mais ou menos por essa altura, Marc começou a trabalhar com Raul Bushman, mercenário de sangue frio para quem a vida humana era insignificante. À medida que o tempo ia passando, Marc ia ficando mais incomodado com a selvajaria do seu seu associado. Pela primeira vez na vida, a sua consciência agitava-se, levando-o a questionar as próprias ações.

Raul Bushman e o seu bando espalhavam o terror por terras africanas.
Nos confins do Sudão, o grupo de mercenários liderado por Bushman tropeçou numa escavação arqueológica a cargo do Dr. Peter Alraune, um egiptólogo norte-americano que havia encontrado a tumba de um antigo faraó.
Convicto de que o sarcófago escondia ouro e outras riquezas, Bushman assassinou o Dr. Alraune para poder pilhar o túmulo. Enquanto isso, Marc procurou facilitar a fuga de Marlene, a filha do malogrado Dr. Alraune.
Ao aperceber-se da traição de Marc, Bushman espancou-o selvaticamente, arrastando-o em seguida para o deserto a fim de garantir-lhe uma morte lenta e dolorosa. Moribundo, Marc procurou abrigar-se do Sol inclemente no interior do túmulo profanado. Auxiliado por Marlene, prostrou-se aos pés de uma estátua de Khonshu, o deus egípcio da Lua.

Marc Spector agoniza aos pés de Khonshu.
Era, porém, tarde demais. Esvaído em sangue e castigado pelos elementos, Marc morreu nos braços de Marlene. Ressuscitando milagrosamente ao fim de alguns minutos.
Perante a incredulidade de Marlene, Marc alegou ter tido uma visão de Khonshu, que o restituiu ao mundo dos vivos depois de ele ter aceitado a missão sagrada que a divindade lhe confiara.
Marc removeu então a mortalha branca que adornava a estátua de Khonshu e usou-a para envolver o próprio corpo, como se de um manto se tratasse. Depois de derrotar Bushman em combate, pôs um ponto final à sua carreira de mercenário e retornou aos EUA. Assistido por Marlene e DuChamp, sua amante e mais fiel aliado, empreendeu uma cruzada de vingança como o Cavaleiro da Lua, o Punho de Khonshu.
Embora inicialmente não fosse claro se o encontro de Marc Spector com Khonshu fora real ou apenas uma alucinação gerada pela sua mente delirante, o vínculo entre ambos foi confirmado com o tempo. É, pois, na ambígua condição mental do Cavaleiro da Lua que reside boa parte do apelo da personagem.

Um fantasma de prata assombra a cidade que nunca dorme.

Miscelânea

*Apesar do apreciável número de autores de ascendência judaica na indústria dos comics, o Cavaleiro da Lua é um dos poucos super-heróis assumidamente judeu;
*Cruzado do Crescente, Legionário Lunar, Punho de Khonshu, Demónio da Lua, Aluado ou Cara de Lençol são alguns dos cognomes atribuídos ao Cavaleiro da Lua;
*Na sua primeira aparição, em Werewolf by Night nº32, o alter ego do Cavaleiro da Lua foi identificado como Mark Spector, sendo renomeado de Marc Spector na edição seguinte. Também no Brasil o herói começou por ser crismado de Cavaleiro de Prata pela RGE, a primeira editora a publicá-lo em Terras Tupiniquins, no seu lendário Almanaque Premiere Marvel. Designação só revista em meados dos anos 1980 após a sua transição para a Abril, que privilegiou a tradução literal da nomenclatura original da personagem;


A estreia do Cavaleiro da Lua em terras de Vera Cruz sob a égide da RGE.
*Durante a sua passagem pelas fileiras dos Vingadores da Costa Oeste, no final da década de 1980, o Cavaleiro da Lua viveu um tórrido, porém problemático, romance com Tigresa, sua colega de equipa. Khonshu reprovava a relação, o que gerou tensões entre a entidade e o seu avatar. Seriam, no entanto, outros os fatores a ditar a separação do casal, mormente o facto de ambos valorizarem sobremaneira a sua independência. Mais recentemente, o Cavaleiro da Lua envolveu-se com Eco, sua ex-parceira no combate ao crime. Duas almas atormentadas que encontraram consolo uma na outra até Eco ser assassinada pelo Conde Nefária;
*Com uma personalidade cada vez mais fragmentada, são hoje dez os heterónimos de Marc Spector. Aos clássicos Steven Grant, Jake Lockley e Cavaleiro da Lua, somam-se agora o Senhor Lua, Homem-Aranha, Capitão América, Wolverine e Eco. Nesta multidão intermutável de alter egos há ainda lugar para uma menina de nove anos não identificada cuja personalidade Marc Spector começou a manifestar recentemente;

Reunião dos Vingadores?
Não, apenas o Cavaleiro da Lua a confraternizar com os seus amigos imaginários.

*Na lista das cem melhores personagens de banda desenhada de todos os tempos elaborada pela plataforma IGN, o Cavaleiro da Lua surge na 89ª posição, descrito como um conceito próximo do que seria o Batman com distúrbios de personalidade;
*Frequentemente percecionado como uma espécie de Batman genérico da Marvel, o Cavaleiro da Lua dificilmente escapa às comparações com o Homem-Morcego da DC. Se é verdade que existem vários aspetos comuns às duas personagens (ambos são milionários que usam uma parafernália de gadgets temáticos para combater o crime), são também muitos aqueles que as diferenciam. Charlie Huston,  escriba responsável pela revitalização do Cruzado do Crescente em 2006, inverteu a polaridade das análises vigentes ao observar que as personalidades e as motivações dos dois heróis não poderiam ser mais contrastantes. Ao passo que Bruce Wayne combate o crime para vingar a morte dos seus pais às mãos de um meliante, Marc Spector aceitou ser o avatar de Khonshu como forma de expiar os seus infindáveis pecados cometidos enquanto soldado da fortuna. Por outro lado, se Bruce Wayne criou a persona Batman para fazer justiça pelas próprias mãos, os vários alter egos de Marc Spector servem, em primeiro lugar, para o ajudar a lidar com os seus demónios interiores. Também os respetivos métodos são muito distintos entre si: ao contrário do Homem-Morcego, o Cavaleiro da Lua não tem pudor em tirar a vida aos seus inimigos. E se o primeiro usa cores escuras para se camuflar nas sombras, o segundo traja de branco com o intuito de ser visto na noite. Curioso notar, ainda assim, o paralelismo existente entre Jake Lockley (o taxista que Marc Spector usa para obter informação nas ruas) com Fósforos Malone, o disfarce usado por Bruce Wayne para se infiltrar no submundo do crime gothamita;
*Também denominado Khensu ou Khons, Khonshu é o antigo deus egípcio da Lua. O seu nome significa "viajante", o que poderá estar relacionado com a trajetória descrita por esse corpo celeste no céu noturno. À semelhança de Thoth, outra das divindades adoradas no Antigo Egito, Khonshu está associado à passagem do tempo e à criação de novas vidas. Padroeiro dos viajantes noturnos, era por estes invocado para os proteger de ataques de salteadores ou de animais selvagens;
*Ainda sem vaga no universo cinematográfico da Marvel, em 2006 o Cavaleiro da Lua quase ganhou uma série televisiva. O projeto ficou encalhado, mas nesse mesmo ano Marc Spector foi referenciado como especialista em lobisomens em Blade: The Series. Apesar da sua influência nos quadradinhos, o Cruzado do Crescente demora a expandi-la a outros segmentos culturais. Circulam, porém, rumores de que isso estará prestes a mudar. Em janeiro de 2017, por exemplo, James Gunn, realizador dos Guardiões da Galáxia, publicitou no Twitter a sua vontade de dirigir um filme baseado no herói.