20 maio 2022

ETERNOS: WILLIAM MOULTON MARSTON (1893-1947)

 

  Guru da Psicologia, genialmente excêntrico, escandalizou meio mundo com as suas teorias de género, taras sexuais e poligamia. Nos comics encontrou a boia de salvação para a sua carreira naufragada, fazendo da Mulher-Maravilha um ícone feminista e uma campeã da Verdade, apesar de ser ele próprio  mestre na arte da dissimulação.

Mais bela do que Afrodite, mais sábia do que Atena, mais veloz do que Hermes e mais forte do que Hércules. Diana de Temiscira, conhecida como Mulher-Maravilha no Mundo do Patriarcado, já nasceu sui generis. A despeito de ser a mais famosa das super-heroínas, a Princesa Amazona destoou sempre das suas congéneres. Na exata medida em que o seu autor foi, também ele, uma figura ímpar no mundo dos quadradinhos norte-americanos.
William Moulton Marston não era um escritor frustrado nem um aspirante a artista. Era um polímata, um académico reverenciado com extensa e eclética obra publicada. Isto, claro, antes do anátema que lhe foi lançado por conta da sua indecorosa vida pessoal. Muito antes do amor livre propalado pelo movimento hippie, Marston vivia uma relação polígama com três mulheres igualmente brilhantes e excêntricas. Numa época em que as descendentes de Eva eram ainda consideradas cidadãs de segunda, ele foi um dos primeiros homens a abraçar a militância feminista. Marston era, também, um fervoroso adepto da amarração erótica (vulgo bondage), numa variante menos adocicada do que aquela que foi descrita em As Cinquenta Sombras de Grey. E porque a arte imita a vida, a Mulher-Maravilha começou por refletir as facetas mais controversas do seu criador. 

Se por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher,
por trás da Mulher-Maravilha esteve um homem controverso.

Homem dos mil ofícios e das mil máscaras, habituado a camuflar-se na floresta de lugares-comuns que serve de habitat às pessoas ditas normais, Marston é um enigma ainda não totalmente decifrado. Mas um que vale a pena perscrutar, no pressuposto que a realidade será tão (ou mais) fascinante do que a ficção. Não por acaso, as peripécias biográficas do "pai" da Mulher-Maravilha foram adaptadas ao cinema. Seguem-se as coordenadas para explorar tão complexa personagem.
William Moulton Marston nasceu a 9 de maio de 1893 em Saugus, pequena cidade industrial do Massachusetts onde, no segundo quartel do século XVII, foram instaladas as primeiras siderúrgicas integradas da América do Norte. Único filho de um casal abastado, cresceu rodeado de privilégio e de mulheres fortes e independentes, com a mãe e as tias solteironas a moldarem-lhe a personalidade. Pouco mais se conhece da sua infância, marcada por uma mui precoce volúpia pelo conhecimento que o acompanharia pelo resto da vida.
Aos 17 anos, Marston foi admitido na prestigiadíssima Universidade de Harvard, onde começou por estudar Direito. Apesar da sua reconhecida capacidade intelectual, os primeiros tempos na instituição foram pouco auspiciosos. As más notas a algumas disciplinas levaram-no mesmo a ponderar o suicídio, com recurso a uma cápsula de cianeto. Repensou, no entanto, essa sua macabra decisão quando Emmeline Pankhurst, a maior referência do sufragismo britânico, foi proibida de discursar no campus. Indignado com aquele tratamento ultrajante a uma das suas heroínas de infância, Marston encontrou novo propósito de vida na revolução sexual que dava então os primeiros passos. Nesse sentido, dedicou-se aos estudos com redobrado afinco.
Do namoro inconsequente do jovem Marston com o cianeto, resultaria, em 1942, a criação da Doutora Veneno. Génio da química ao serviço do Eixo, foi ela a primeira supervilã fantasiada das histórias da Mulher-Maravilha.


Marston durante os seus tempos de estudante em Harvard.

Em 1918, Marston licenciou-se em Direito com Phil Beta Kappa, honraria académica outorgada aos melhores alunos a nível nacional. Três anos mais tarde, animado pelo seu fascínio pela mente humana, averbou ao currículo um doutoramento em Psicologia, área em que alcançaria maior notoriedade. Ironicamente, Marston teve como mentor Hugo Münsterberg, acérrimo opositor da concessão do direito de voto às mulheres. As posições misóginas de Münsterberg serviriam de matéria-prima para a criação, em 1943, de outro inimigo clássico da Princesa Amazona: o Doutor Psycho.
Foi também durante os seus tempos de estudante em Harvard que Marston conheceu a sua alma gémea. Elizabeth Holloway era aquilo que a gíria da época designava como "amazona": uma mulher culta, rebelde e emancipada. Além do feminismo e das insígnias académicas, o casal de intelectuais progressistas tinha em comum o bondage como fetiche sexual.
Marston e Elizabeth trocaram alianças em 1915, ano em que colaboraram também no desenvolvimento da segunda invenção mais famosa do criador da Mulher-Maravilha: o polígrafo. Enquanto o casal estudava a tensão arterial para a dissertação de Marston, Elizabeth reparara que esta subia em função do seu grau de excitação ou nervosismo. Do aprofundamento da pesquisa resultou a criação do teste da pressão arterial sistólica, antecessor do moderno detetor de mentiras.
Alguns historiadores sugerem, todavia, que o mérito da invenção terá pertencido, por inteiro, a Elizabeth Holloway, que terá permitido que o marido a apresentasse como sua. Depois de Harvard lhe ter barrado a entrada apenas por causa do seu género, ela sabia que qualquer descoberta científica apresentada por uma mulher incorreria no desdém dos seus pares masculinos. Conjeturas à parte, certo é que a engenhoca também seria incorporada no imaginário da Mulher-Maravilha, sob a forma de um laço mágico que compele os cativos a falarem verdade.

Marston (dir.) supervisiona um teste do polígrafo.

Ao serviço do Exército americano durante a I Guerra Mundial, Marston tentou, sem sucesso, vender o seu teste da pressão arterial sistólica ao Governo. Marston considerava-o um método simples e eficaz para desmascarar espiões, mas o ceticismo das autoridades inviabilizou o negócio. Apesar de frequentemente utilizado em julgamentos e interrogatórios policiais nos EUA, o detetor de mentiras (patenteado, em 1921, por John Larson com base nas descobertas de Marston) continua a ter a sua fiabilidade contestada pela Associação Americana de Psicologia.
O regresso de Marston à vida civil assinalou também o seu regresso ao meio académico. Em 1922, começou a dar aulas de Psicologia nas universidades de Washington D.C, e de Medford (no seu Massachusetts natal) ao mesmo tempo que escrevia ensaios sobre bondage e livros de autoajuda. 
No auge da luta das mulheres americanas pelo direito ao voto, Marston era habitué nas passeatas organizadas pelas sufragistas. Foi numa delas que conheceu uma recatada, porém obstinada, bibliotecária chamada Marjorie Huntley. Os dois perderam-se de amores um pelo outro, e Marston convenceu a esposa a acolher a amante na residência do casal, onde o trio coabitou maritalmente durante vários anos. Com o tempo, Marjorie passaria no entanto de residente a hóspede ocasional na casa dos Marstons.
Em 1925, na berlinda por causa das suas teorias relacionadas com as emoções humanas, Marston teve o coração arrebatado por uma das suas mais jovens e promissoras alunas. Olive Byrne tinha pedigree feminista, uma vez que era filha e sobrinha das mulheres - Ethel Byrne e Margaret Sanger - que, uma década antes, tinham feito História ao abrirem a primeira clínica de controlo de natalidade em terras do Tio Sam.
Dona de um corpo escultural e de uma mente irrequieta, Olive era também uma ninfómana entusiasta das práticas BDSM. Credenciais mais do que suficientes para fazer dela o novo elemento do culto de amor livre secretamente desenvolvido por Marston. Formava-se assim o triângulo amoroso que daria ao mundo a sua maior super-heroína.

O ménage à trois que deu origem à Mulher-Maravilha.

Por menos ortodoxa que fosse a vida familiar de William Moulton Marston, as mulheres pareciam ser, em última análise, as principais beneficiadas. Marston concebeu dois filhos com Elizabeth e outros tantos com Olive. Enquanto esta ficava em casa a cuidar das quatro crianças, Elizabeth e o marido podiam concentrar-se nas suas carreiras académicas. De quando em quando, Olive também dava o seu contributo para o orçamento familiar escrevendo artigos para a Family Circle. Distribuída em mercearias e postos de combustível, era uma revista muito popular entre as donas de casa, que nela encontravam dicas e conselhos para serem verdadeiras fadas do lar. Na maior parte das vezes, os textos de Olive, assinados com o pseudónimo Olive Richard, ensinavam as leitoras a educarem os filhos da forma mais tradicional possível...
A fim de manterem as aparências, os Marstons, quando questionados sobre Olive, diziam tratar-se de uma cunhada, viúva e desamparada, que eles, num gesto de caridade, haviam contratado como governanta. Apesar de viverem sob o mesmo teto do pai, aos filhos de Olive foi contada a mesma patranha e, por isso, cresceram julgando-se órfãos. Só em adultos ficariam a conhecer a sua verdadeira filiação e a verdadeira natureza da relação dos seus progenitores.

 O clã Marston escondia muitos segredos.

Nem mesmo um mestre na arte da dissimulação consegue no entanto enganar toda a gente durante todo o tempo. Quando, por fim, a poligamia de Marston foi exposta, os seus pares passaram a tratá-lo como um leproso, culminando na sua expulsão de todas as universidades onde lecionava. Caído em desgraça, o guru da Psicologia passaria a maior parte da década de 1930 desempregado e sustentado pela esposa.
A sua derrocada profissional principiara, contudo, alguns anos antes. Em 1923, Marston andara nas bocas do mundo pelos piores motivos. Após a falência da sua empresa de vestuário, fora acusado de fraude comercial. Apesar das acusações terem sido entretanto retiradas, Marston sofreu graves danos reputacionais por conta desse escândalo.
Outra razão que ajuda a explicar o gradual isolamento de Marston no meio académico foram as suas radicais teorias de género. Ele considerava os homens agressivos por natureza, logo propensos a conflitos. Acreditava, por outro lado, na superioridade das mulheres, descritas como mais honestas e eficientes, ainda que submissas. Numa das raras palestras que proferiu após o naufrágio da sua carreira como psicólogo, Marston defendeu mesmo que o mundo só viveria em paz quando fosse governado pelo sexo feminino. Nos comics, Marston encontraria, inesperadamente, um veículo privilegiado para as suas teses.
Devido ao seu baixo custo, as histórias aos quadradinhos eram uma das formas de escapismo mais populares durante a Grande Depressão. Com o advento dos super-heróis, nos anos terminais da década de 1930, a indústria entrou em franca expansão. Novos títulos e novos personagens eram lançados em barda por uma pletora de editoras. Não faltava, contudo, quem apontasse o excesso de violência dos justiceiros fantasiados,  que preferiam a lei da força à força da Lei. Nos jornais da época, editoriais inflamados comparavam-nos aos fascistas que assolavam o continente europeu. Alguns iam ainda mais longe nos seus impulsos farisaicos, apelidando os super-heróis de desgraça nacional, responsabilizando--os pela corrupção moral da juventude americana.
Marston, ao invés, reconhecia elevado potencial pedagógico às histórias de super-heróis, e deu conta disso mesmo numa extensa entrevista concedida a Olive Byrne para a Family Circle. Publicado em outubro de 1940, sob o sugestivo título Don't Laugh at the Comics (Não se riam dos comics), o artigo captou a atenção de Maxwell C. Gaines, editor e cofundador da All-American Publications (antepassada da DC). Gaines - que, ao que tudo indica, ignorava o lastro de escândalos e polémicas de Marston - apressou-se a contratá-lo como consultor educativo do seu Conselho Editorial.

Os comics relançaram a carreira de Marston, que lhes dedicou os últimos anos de vida.

Face à predominância masculina e ao culto da violência que caracterizavam a subcultura dos super-heróis, Marston, por sugestão da esposa, propôs a criação de uma heroína que, em vez da força bruta, usasse o amor como arma principal no combate ao Mal. Max Gaines deu o seu aval à ideia, mediante a condição de que fosse o próprio Marston a desenvolvê-la. Desafio que ele, apesar da sua inexperiência,  não se fez rogado em aceitar.
Mais do que uma mera interação feminina do Super-Homem ou do Batman, Marston tinha em mente uma heroína que fosse um modelo para as jovens, inspirando-as a baterem-se pelos seus direitos e a alcançarem sucesso em áreas dominadas pelos homens. Nesse sentido, apetrechou-a com o caráter e a inteligência de Elizabeth Holloway, e a sensualidade e sensibilidade de Olive Byrne. A mulher ideal começava lentamente a tomar forma, mas era preciso transpô-la para o papel.
Essa tarefa coube a Harry G. Peter, escolhido por Marston por se tratar de um artista veterano famoso pelos seus cartoons pró-sufragistas. Peter preferiu, todavia, usar as voluptuosas pin-ups da Esquire como modelos anatómicos da nova musa de tinta.
Marston começou por crismar a sua criação de Suprema, the Wonder Woman, mas Max Gaines abreviou-lhe o nome. No jargão da época, "wonder woman" designava uma mulher excecionalmente talentosa, pelo que o título lhe assentava como uma luva.

Esboço inicial da Mulher-Maravilha com anotações manuscritas de Marston.

Coincidindo com o ataque japonês a Pearl Harbor, a Mulher-Maravilha debutou discretamente em dezembro de 1941, na oitava edição de All-Star Comics. A sua origem bebia diretamente na mitologia grega: Diana era a princesa das Amazonas, uma tribo de ferozes guerreiras que viviam insuladas numa utopia feminista chamada Ilha Paraíso. Moldada no barro pela mãe - a Rainha Hipólita - , Diana fora agraciada pelo Olimpo com poderes divinos. Ao atingir a idade adulta, trocara a Ilha Paraíso pelo convulso mundo dos homens.
Sempre com o laço mágico à ilharga, Diana era também inseparável das suas refulgentes braceletes, inspiradas no mesmo adereço usado por Olive Byrne para simbolizar a sua união sigilosa com William Moulton Marston. Com elas, a Princesa Amazona defletia as balas disparadas pelos soldados nazis e pelos malfeitores que tinha inicialmente como inimigos.
Apreciada, em idêntica medida, pelo público masculino e feminino (embora o primeiro, para frustração de Marston, continuasse a ser largamente maioritário), a Mulher-Maravilha recebeu a sua própria série periódica apenas seis meses após ter sido apresentada ao mundo. Apesar do sucesso, a Princesa Amazona não escapou às críticas. Por conta da sua vestimenta sumária e das suas poses reveladoras, a Organização Nacional para a Literatura Decente, fundada por bispos católicos, incluiu Wonder Woman no seu índex.

A Mulher-Maravilha passou a estrelar a sua própria revista em junho de 1942.
.Foram, contudo, as recorrentes cenas de bondage a suscitar as críticas mais acerbas. Nas erotizadas histórias escritas por Marston sob o pseudónimo Charles Moulton, a Mulher-Maravilha passava boa parte do tempo amarrada, acorrentada e/ou amordaçada. As correntes constituíam, com efeito, um elemento simbólico fundamental no imaginário da heroína, representando a sua principal fraqueza. Assim como o Super-Homem era vulnerável à kryptonita, a Mulher-Maravilha ficava enfraquecida quando um homem a manietava. 
Ao coro de críticas, Marston - que, entretanto, assumira a "paternidade" da Mulher-Maravilha - respondeu dizendo que as correntes eram uma alegoria para a emancipação feminina. Marston crescera a admirar as sufragistas, que tinham por hábito acorrentar-se a vedações como forma de protesto contra a sonegação de direitos.
Metaforicamente, a criação da Mulher-Maravilha foi também a reação da alma feminina, mesmo tendo um homem como porta-voz, contra a tirania do patriarcado que há muito havia lançado às mulheres as algemas da escravidão. Era, pelo menos, essa a interpretação de Marston e das suas companheiras que o assessoravam na produção das histórias.

A Mulher-Maravilha perdia os seus poderes quando manietada por homens.
Imune a todas as polémicas que a circundavam, a Mulher-Maravilha depressa consolidou o contraditório estatuto de ícone feminista e símbolo sexual. No campeonato da popularidade, perdia apenas para Batman e Super-Homem, ofuscando todas as imitações entretanto lançadas pela concorrência. No entanto, Marston não viveria muito mais tempo para acompanhar a fulgurante trajetória da sua criação.
William Moulton Marston morreu de cancro da pele em maio de 1947, uma semana antes de completar 54 anos. Previdente, assinara um lucrativo contrato com a DC, obrigada a publicar um mínimo de quatro edições anuais da Mulher-Maravilha, sob pena de perder os respetivos direitos. Em resultado dessa salvaguarda jurídica, Marston foi um dos raros autores da Idade de Ouro a enriquecerem com a sua criação. Dessa forma garantiu também a segurança financeira dos membros sobreviventes da sua família, designadamente das suas duas "esposas", que continuaram a viver juntas após a sua partida do mundo terreno.
Embora muitos continuem a considerar Marston um pervertido que, a pretexto do feminismo, promoveu os seus fetiches sexuais, foi ele o criador da maior super-heroína de todos os tempos. Cuja força, coragem e compaixão continuam a inspirar pessoas em todo o mundo. Como bem comprovou, aliás, a  nomeação, em 2016, da Mulher-Maravilha para Embaixadora Honorária da ONU para a igualdade de género. Título que, apesar de ter sido revogado pouco tempo depois, decerto faria com que o seu criador vertesse lágrimas de esplendor.

Sem a Mulher-Maravilha, o nome e obra de Marston
 teriam sido engolidos pelas brumas da memória.



*Este blogue tem como Guia de Estilo o Acordo Ortográfico de 1990 aplicado à norma europeia da Língua Portuguesa.











 
 






















 




































3 comentários:

  1. Brilhante texto! Conhecia o lado sombrio de Marson por conta do livro A História Secreta da Mulher Maravilha, de Jill Lepore. Ricardo Cardoso, tu apenas confirmaste que, por trás de toda feminista existe uma depravada, não uma mulher "buscando seus direitos".

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  2. Belo texto ... diferente do comentário do leitor , que é imbecil e machista , o usual de sempre ...

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  3. Assim como Oscar Wilde e Sade (guardadas as devidas proporções e observados os respectivos contextos), Marston viveu como quis, ignorando as convenções sociais, e pagou o alto preço por esse exercício da "liberdade"/libertinagem. Uma biografia que rivaliza com a de sua criação. Textos como os deste blog deveriam ser muito mais conhecidos, pois há pelo mundo milhões de fãs de personagens, não apenas de Diana Prince, que ficariam fascinados (ou horrorizados, dependendo da informação e do caráter do fã) com os dados garimpados pelo incansável escriba deste veículo de informação e entretenimento, que, pelo menos para mim tornou-se (o veículo, obviamente) um item fundamental do meu cotidiano intelectual.

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